sábado, 26 de setembro de 2009

Do jornal diário do sul: GM de Tubarão mostra como é o seu dia-a-dia, e população comenta.

TUBARÃO – Com o encerramento da Semana Nacional do Trânsito, a Guarda Municipal de Tubarão mostra como trabalha diariamente nas ruas da cidade, buscando proporcionar mais segurança à população junto com a Polícia Militar. Vestindo uniformes azuis, os guardas são vistos, geralmente, nas vias centrais de maior movimento, em semáforos e nas faixas de pedestres.
A GMT é formada atualmente por 46 profissionais, que atuam diariamente divididos em três turnos: das 7h às 13h, das 13h às 19h e das 19h à 1h, quando encerram as atividades externas. Durante a madrugada, apenas o profissional que trabalha na Central da GMT continua atendendo a população através do número 153. Caso sejam avisados de alguma ocorrência neste período, a PM é acionada.
Do número total, 29 guardas ficam distribuídos em rondas no patrimônio público, operação de trânsito, travessia de escolares, operando o radar e prestando apoio na segurança de eventos. Os outros 17 trabalham na parte administrativa, na Delegacia de Trânsito e no canil. “A cada dia tem mais e mais solicitações de serviços. Em alguns casos nem conseguimos atender a todos. Precisamos de mais equipamentos e já existe uma licitação para a compra de duas outras motocicletas”, comenta o inspetor Davi Laurentino.
Hoje a guarda possui somente um automóvel e quatro motocicletas. “O carro é usado para tudo: deslocamento, atendimento e transporte de radar. Procuramos fazer o máximo que podemos com as condições que temos. Quando não estamos na região central da cidade é porque estamos fazendo a travessia de alunos nas escolas: Caic, Mauá, São Judas Tadeu, João Teixeira Nunes e Arino Bressan”, afirma Davi.
No Centro de Tubarão, os guardas procuram percorrer, divididos geralmente em duplas, a avenida Marcolino Martins Cabral, entre a antiga rodoviária e a Pró-Vida, e a Marechal Deodoro com a rua Lauro Müller, até as proximidades do Colégio São José. “Estamos nestes trechos principalmente em horário de pico, para evitar acidentes de trânsito. Nesta área também temos dois colégios. Na entrada e saída de alunos o fluxo de veículos é maior, gerando transtornos. Estamos buscando ideias para desafogar o trânsito. Uma das saídas seria os pais entrarem no Colégio São José para buscar os filhos pela frente e saírem por outra rua”, adianta Davi.
Na quinta-feira à tarde, por volta das 15h, a equipe do DS percorreu as ruas centrais de Tubarão para observar a atuação dos guardas municipais. Nenhum deles foi encontrado desde o Farol Shopping até a antiga rodoviária. Já por volta das 17h30, quando o fluxo de veículos começou a aumentar, os guardas foram vistos no semáforo do Hospital Nossa Senhora da Conceição – HNSC, na esquina entre a avenida Marcolino Martins Cabral e a Tubalcain Faraco, além de estarem no semáforo da ponte Dilney Chaves Cabral. Em cada ponto haviam dois profissionais.
População divide opinões sobre o trabalho
TUBARÃO – Após quatro anos da criação da Guarda Municipal de Tubarão - GMT, a população ainda divide opiniões sobre atuação dos profissionais. Nas ruas, a equipe do DS encontrou aqueles que aplaudem o trabalho desenvolvido e aqueles que pedem mais ações. Mas nenhum deles reprovou a criação da instituição e a presença dos guardas nos semáforos, nas faixas de pedestres e em frente às lojas.
Para o taxista Luiz Antunes, que trabalha somente durante o dia no ponto de táxi da Praça 7 de Setembro, os guardas oferecem mais segurança. “Sempre observo eles passando por aqui ou parados na frente dos estabelecimentos. O trabalho deles dificulta a ação dos malandros. O empresário se sente mais seguro e o cliente também”, opina Luiz.
Já para o comerciante Patrício Costa, que vende sorvetes na mesma praça, falta segurança ao anoitecer. “Eu trabalho geralmente até as 22h30 e à noite não vejo nenhum policial ou guarda por aqui. Muitas pessoas vêm esperar ônibus aqui ao lado e ficam desprotegidas. Às vezes passa uma viatura da PM e da guarda, mas tem dias que tenho de ir embora mais cedo por medo de ser vítima de algum crime”, comenta Patrício.
Para a comerciante Leonete Rosa, os guardas estão sempre presentes. “Eu os vejo com bastante frequência na parte central da cidade e os considero muito prestativos para esta área. Mas quando vou em direção ao Farol Shopping, não os vejo. Eles poderiam atuar mais neste trecho também”, aponta. Quem também quis avaliar o trabalho do grupo foi a estudante Rayane da Silva. “Com certeza nos sentimos mais protegidos. Os guardas em conjunto com a PM são mais fortes e podem estar em mais lugares”, afirma.
O que intriga a pedagoga Naide Nogared sobre a atuação dos guardas é eles estarem sempre em grupos. “Não sei se é por causa do número do efetivo, mas eu quase não os vejo. E por isso eu não entendo por qual motivo eles ficam sempre em dupla ou em trio, com a falta de guarda que temos. Não poderiam estar sozinhos e em mais locais? Hoje, no trânsito de Tubarão, há muito excesso de velocidade, motoristas furando fila e desrespeitando as faixas de pedestres. Precisamos de uma fiscalização maior”, acrescenta.
Defesa - Quem responde a dúvida da tubaronense é o inspetor da GMT Davi Laurentino. “O trabalho é feito em duplas em virtude da segurança. Caso aconteça um acidente, um guarda sozinho não consegue trabalhar, por exemplo. Nesta situação, um precisa chamar o socorro, atender a vítima e verificar a situação, enquanto o outro coordena o trânsito”, explica Davi.
Quanto às rondas e fiscalizações noturnas, o motivo também é a segurança. “A guarda municipal, hoje, não trabalha externamente no período entre a 1h e às 7h devido não ter disponível equipamentos apropriados de segurança, como coletes balísticos e armas de fogo”, aponta o inspetor.
Adailton do Livramento Diretor daGuarda Municipal de Tubarão - GMT.
Diário do Sul - Você considera o número de viaturas e equipamentos que a GMT possui suficiente para atender às solicitações da população? Adailton - A necessidade de equipamentos para a guarda é quase uma urgência. Basta observar a ocorrência registrada no início da semana, onde um guarda foi atropelado e outros dois agredidos. Caso tivéssemos coletes balísticos e armas, talvez o fato não teria acontecido. Nossa intenção em armar a guarda não é para entrar em comunidades, mas para a proteção individual dos profissionais. Precisamos estar bem aparelhados para fazer um bom trabalho.
Diário do Sul - Algumas pessoas rotulam o trabalho de fiscalização no trânsito feito pela GMT como uma "indústria de multas". Como vocês observam esta crítica?Adailton - Indústria de multa é uma inverdade. Ninguém é obrigado a pagar e nenhuma autuação é inventada. Só é obrigado aquele que comete uma infração. Respeitando as sinalizações e os limites de velocidade não haverá multas. Só colocamos radares em vias regularizadas e com sinalizações. Algumas pessoas reclamam que o radar fica escondido e sem um agente. O aparelho funciona sozinho e se o guarda quiser sair, ele pode.
Indústria de multa é uma inverdade. Ninguém é obrigadoa pagar e nenhuma autuação é inventada. Só é obrigado aquele que comete uma infração.
Diário do Sul - Hoje a cidade conta com apenas 46 guardas. Há previsão de novos concursos para aumentar o efetivo? Adailton - O número não é suficiente para a demanda. Mas, se depender de mim, não haverá concurso no ano que vem. O ideal agora é equipar melhor a GMT e melhorar o que vem sendo desenvolvido. Prefiro mais qualidade a maior número sem equipamentos. A nossa maior dificuldade hoje é a própria estrutura. A nossa sede não é ideal e qualquer um pode entrar. Isso gera insegurança. Queremos montar uma central muito mais operacional, com câmeras e segurança.
Diário do Sul - A GMT e a Polícia Militar estão sempre muito próximas em ocorrências e fiscalizações. A relação das duas instituições é pacífica? Adailton - Eu tenho um acesso muito bom à PM, até porque meu irmão é militar. Posso dizer que a guarda tem um bom relacionamento com a Polícia Militar. Já em Florianópolis há rixas entre as duas instituições. Aqui procuramos fazer um trabalho em conjunto. Um liga para o outro. A união é muito benéfica para a população, desde que sejam nítidas as atribuições de cada um.
Diário do Sul - A Guarda Municipal de Laguna foi impedida de fiscalizar o trânsito. Em Tubarão corre um processo neste sentido. A situação pode se igualar a do município vizinho? Adailton - Há a discussão em Tubarão, mas se a Justiça entender que o trânsito não deve ser fiscalizado pela guarda, ainda cabem recursos. Aqui já temos uma liminar ao nosso favor. A situação em Laguna é bem diferente. A Polícia Militar e a Guarda Municipal não têm competência nenhuma no trânsito. Ambas instituições passam a ter através de convênios com o Estado e com o município, respectivamente. A diferença é que nós temos, e lá eles não tinham.
Fonte:Davi Goulartpolicia@diariodosul.com.br

domingo, 13 de setembro de 2009

Criada a Associação dos Guardas Municipais de Tubarão.


Em nome de todos os guardas municipais da cidade de Tubarão, informamos para toda a população ou para quem interessar saber que fundamos, no dia 1º de julho de 2009, a Associação dos Guardas Municipais de Tubarão. A princípio com 46 associados, sem fins econômicos e “apartidária.” Com a fundação da (AGMT), demonstramos que somos um grupo unido e buscaremos defender os interesses dos associados perante os poderes constituídos, instituições públicas e privadas. Com esta ação, deixamos de ser um ‘amontoado’ de pessoas e passamos a ser uma classe, que buscará incessantemente seu espaço, e se fará presente junto aos órgãos competentes na discussão de todos os assuntos de interesse dos guardas municipais. Levaremos sugestões, questionamentos e soluções, no que se refere à nossa área de atuação, bem como participaremos diretamente na condução das políticas que nos afetem. Considerando o estado democrático em que vivemos, denominamos esta ação como o “grito de independência.” Independência no sentido de grupo, pois respeitamos os poderes constituídos do município. No entanto, enfatizamos que o respeito de uma forma geral é conquistado mutuamente, e qualquer forma de retaliação será repudiada pelo grupo. De nossa parte, estamos abertos respeitosamente ao diálogo, independente de pessoas ou partido político. Somos guardas municipais muito bem esclarecidos, e temos como meta o aprimoramento pessoal de nossos associados, com a capacitação através do estudo. Onde houver uma ‘janela do conhecimento’ aberta, por ali entraremos. No que concerne à instituição, buscaremos qualificar nosso trabalho a cada dia, com o intuito de proporcionar maior segurança a nossa população, buscando a plenitude de nosso trabalho, e a excelência dos nossos serviços.
fonte: GM Brognoli.
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