domingo, 1 de março de 2009




Polícias apóiam Guarda Municipal armada em SC


Polícias apóiam Guarda armada em SC As guardas municipais de Santa Catarina, criadas a partir de 2004 para atividades como cuidar do trânsito e proteger prédios públicos, têm apoio do comando das polícias Civil e Militar para usar armas. O delegado Maurício Eskudlark, chefe da Polícia Civil, e o coronel Eliésio Rodrigues, comandante da Polícia Militar em SC, disseram ontem ao Diário Catarinense que concordam com o uso das armas, desde que os guardas passem por treinamento rigoroso. Para os líderes das duas corporações encarregadas da segurança pública no Estado - que, juntas, têm 14,8 mil policiais - , as armas representariam uma defesa ao guarda municipal, que, no entender deles, fica exposto como se fosse da polícia. Dos 293 municípios catarinenses, só cinco contam com Guarda Municipal: Florianópolis, São José, Blumenau, Criciúma e Joinville. Dessas, só a da Capital está perto de trabalhar armada. Em São José, o comandante da Guarda Municipal, Tiago Nunes Ferreira, defendeu as armas como forma de "proteção". Já o secretário de Segurança da cidade, coronel Edson Souza, disse que arma deve ser usada só por policiais. Armar uma Guarda Municipal custa caro. Em Florianópolis, onde a guarda tem 79 integrantes, foram gastos R$ 95 mil só com as pistolas, 50 ao todo. Também há gastos com exames, treinamento de tiro e documentação. Os guardas municipais da cidade já estão em treinamento, que deve durar dois meses. A equipe usará pistolas a partir de novembro. O comandante da unidade, Ivan Colto Júnior, enfatizou que as armas são uma medida de proteção aos servidores, e só deverão ser usadas "em último caso".

Fonte: Diário Catarinense

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