Foi enterrado no fim da tarde desta terça-feira (20) o corpo do policial militar baleado durante um tiroteio entre criminosos e guardas-civis municipais em Cotia, na Grande São Paulo.
Os dois guardas, que ficaram feridos na troca de tiros, continuam internados. Segundo a polícia, o atentado foi um ato de vingança dos criminosos após a prisão de quatro suspeitos de tráfico de drogas.As câmeras de segurança registraram o momento em que a caminhonete chega ao local com dois homens na cabine e mais quatro escondidos na caçamba e os tiros logo depois.
Os guardas tentam se proteger e também atiram. Dois minutos depois, o grupo vai embora. Foram disparados mais de cem tiros de calibre 12, 380 e de fuzil. Alguns atravessaram uma porta de ferro e acertaram um carro estacionado, que ficou cheio de marcas de balas nas portas e nos vidros. Os dois guardas foram socorridos e um deles teve que ser operado. O policial militar Kleberson Toledo, de 30 anos, morreu ao ser alvejado por um tiro de fuzil que atingiu a cabeça.
Segundo o secretário-adjunto de Segurança Pública de Cotia, as ameaças contra a Guarda Municipal começaram há duas semanas e eram feitas por telefone. A polícia suspeita que a ação tenha sido uma represália. “Nós temos o hábito de semanalmente proceder uma operação e uma grande operação no final de cada mês, e isso tem incomodado”, diz José Aparecido Severo.
De madrugada, dois carros que foram usados no atentado foram localizados na periferia de Cotia. Dois homens tentaram fugir, mas um foi morto e o outro preso.
Fonte: Blog GCM Cotia.
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