Representantes dos guardas municipais concursados e dos aprovados, esperando serem chamados pelo Poder Público, na Autarquia de Segurança e Trânsito de Criciúma (ASTC), estiveram na sessão da Câmara de Criciúma, nesta noite, e explanaram a caótica situação vivida pela categoria. A falta de equipamentos, de uniformes, o temor no dia-a-dia, a falta de condições de trabalho e a necessidade de uma base própria foram apenas alguns dos relatos detalhados. Estrutura adequada, chamada de concursados e necessidade de mudança na legislação para que a guarda seja armada foram alguns dos pleitos da categoria.
Inicialmente Max Jorge e Rodrigo Darela de Souza explicaram as atribuições da guarda municipal. “Os índices de criminalidade estão aumentando gradativamente, deveríamos fazer as rondas, o trabalho ostensivo, mas nos sentimos inúteis. Da forma como está, fazendo unicamente a vigilância patrimonial, não podemos intervir em situações de crime”, afirmou o guarda Rodrigo. Ele citou como exemplo um caso num 24 horas. “Um cara armado entrou no 24 Horas e o guarda municipal correu para o banheiro para pedir ajuda a Polícia Militar. Os cidadãos civis correram atrás dele. Da forma como está, sem colete balístico e uso de arma, esta é a única coisa que resta. Várias vidas estavam em risco, inclusive a do profissional da ASTC, por isso, na categoria foi decidido: sem armas não trabalhamos mais nos 24 horas”, declarou. Desde a ocorrência a vigilância nas unidades de saúde está sendo realizada, conforme o profissional, por vigilância terceirizada contratada.
Os exemplos de várias cidades onde a guarda municipal atua armada foram citados, assim como, o número de guardas que com medo e desestimulados estão deixando a função, fazendo outros concursos e procurando outros empregos. “Há necessidade de investimentos na segurança da nossa cidade, verbas há, o que falta é vontade política. Procuramos dialogar com o prefeito, mas ele não atende”, desabafou Max, aprovado em concurso e que aguarda ser chamado.
Consegs da Santa Luzia, Rio Maina, Centro, 4ª Linha, CDL do Rio Maina, associação de moradores de vários bairros de Criciúma, além da Associação da Polícia Civil, entre vários outros segmentos sociais manifestaram apoio as reivindicações.
Os vereadores devem entrar com um requerimento para promoção de uma audiência pública em busca de melhorias de condições de trabalho da categoria, além da chamada dos aprovados no concurso de 2010.
Fonte: Câmara Criciuma,
é impressionante, o descaso, é impossível entender como pode, é inadmissivel oque acontece com essa valoroza Guarda Municipal.
ResponderExcluire o pior é que não é situação exclusiva de criciúma.
Força Guerreiros vcs vencerão...
meu fraterno abraço.
Insp. Paulo G. Caetano
Guarda Municipal de Rio do Sul -SC.
Falta vergonha na cara dos politicos que abrem 100 vagas chamam apenas 50, e não dão o minimo de atenção a estes poucos funcionários....
ResponderExcluirA guarda de Criciuma deveria fazer igual tubarão, não sair mais as ruas sem arma. Ou somente quando morrer outro companheiro eles vão armar?
e esse uniforme verde?