Os agentes da Guarda Municipal (GM) de Rio do Sul contam com um novo equipamento de trabalho, o Optical Character Recognition (OCR). O equipamento identifica
irregularidades no veículo através da captação da imagem da placa. Em apenas 1h de fiscalização foram identificados sete veículos com restrições, e todos foram autuados.
O equipamento chegou na quarta-feira, e os agentes passaram por uma capacitação para poder usá-lo. “O equipamento identifica a 100 metros de distância as restrições do veículo, como restrição judicial, licenciamento atrasado, registro de furto ou roubo”, explicou o inspetor da GM, Paulo Caetano.
De acordo com ele, o equipamento é colocado há uma distância de 100 à 150 metros antes da barreira, e ele lê a placa do veículo. Na viatura fica um computador, onde sairá o dossiê completo do veículo, com todos os dados. “Nesse momento, identificado, é feita a abordagem do veículo e a autuação”. O motorista é abordado para informar da irregularidade, não funciona como um radar, que emite a multa sem ser necessária a abordagem.
Apesar de o aparelho estar em teste, quando confirmada a irregularidade a autuação é feita. “Se verificarmos alguma irregularidade, não é porque está em testes que não vamos autuar, essa é nossa obrigação”, frisou. No primeiro dia foram emitidas sete autuações devido o licenciamento atrasado, um número considerado grande, pois a fiscalização foi feita por cerca de 1h. “As medidas tomadas, além da autuação, foi a retirada dos veículos”.
O equipamento verifica todas as placas que passam por ele, mesmo em um trânsito intenso de veículos. “Os carros que apontam alguma irregularidade no sistema é 99% de certeza que terá algo”. Nas fiscalizações a GM e a Polícia Militar atuarão em conjunto. “O trabalho será realizado praticamente todos os dias”.
Outro dado interessante é que o equipamento identifica veículos com registro de furto. “Se o cidadão tiver seu veículo furtado ele pode entrar em contato com a polícia que imediatamente será identificado se passar por uma barreira”. Até então essa facilidade não existia, era necessário pesquisar a placa no sistema para identificar se havia registro de furto, e a abordagem era feita posteriormente.
Fonte: Diário do alto vale.
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