“Temos que agir antes que alguma criança morra”, afirma o diretor do Colégio Henrique Fontes, Amilton Barreto de Bem. Ele gerencia a maior unidade escolar de ensino público em número de alunos da região. São quase 1,2 mil estudantes do 1º ao 9º ano do ensino fundamental e 1ª a 3ª série do ensino médio. Segundo Amilton, aproximadamente 400 alunos deste total atravessam diariamente a avenida Patrício Lima e as ruas Roberto Zumblick e Duque de Caxias.
Para evitar acidentes, o diretor convocou uma reunião de urgência com o secretário de segurança e patrimônio, Carlos Eduardo de Bona Portão, o Preto, e representantes da Polícia Militar e Guarda Municipal. “Reivindicamos melhorias nas sinalizações de trânsito e a presença de guardas municipais para controle do tráfego em horários de entrada e saída de aula”, solicita Amilton.
Para Preto, há fundamentos fortes nesses pedidos e a prefeitura resolverá de uma forma direta. “Iremos enviar dois guardas para os arredores do Henrique Fontes em três dos quatro horários solicitados na reunião. Sabemos que há muito movimento de veículos na avenida Patrício Lima, mas atuamos em regime de escala e o efetivo ainda é reduzido para atender toda a demanda em nossa cidade”, explica o secretário.
Representantes dos Conselhos de Segurança dos bairros Humaitá e Revoredo também participaram do encontro. A Polícia Militar deverá fazer a segurança da travessia das crianças e adolescentes no horário em que a guarda não poderá atuar. “Os guardas trabalham das 8 às 20 horas. Na entrada da aula pedimos o apoio da PM e ficaremos com a responsabilidade dos outros três horários. No entanto, é importante frisar que se houver algum imprevisto ou defeito em semáforos na região central, somos obrigados a deslocar estes guardas, deixando o ponto de travessia dos estudantes desguarnecido”, alerta Preto. Ele salientou que, neste caso, a comunidade pode pedir mais efetivo.
Fonte-Diário do Sul.
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